Responda, por favor!

"Haverá paradeiro para o nosso desejo dentro ou fora de um vício?

Uns preferem dinheiro, outros querem um passeio perto do precipício.

Haverá paraíso, sem perder o juízo e sem morrer?

Haverá pára-raio, para o nosso desmaio, no momento preciso?

Uns vão de pára-quedas, outros juntam moedas antes do prejuízo.

Num momento propício, haverá paradeiro para isso?

Haverá paradeiro para o nosso desejo, dentro ou fora de nós?"

Mas foi até o fim!

Taparam sua boca, e ainda assim gritava.
Queria dividir com o mundo sua indignação, era preciso fazer alguma coisa.
Cortaram sua garganta.

Passou a escrever. Em letras grandes para todo mundo ler.
Ataram suas mãos.
Fazia rabiscos ainda assim...
Cortaram seus braços.

Batia os pés...agora, só para importunar.
No fundo queria mostrar que era maior do que aquilo, do que eles e principalmente, era mais do que eles podiam imaginar.
Cortaram suas pernas.

Morreu.

Mas poderia ter sido pior.
Poderiam ter cegado-a com ilusões e mentiras.
Poderiam ter matado seus valores e seus princípios.

E agora, quem é capaz de dizer que sua meta não foi alcançada?

Desculpa, meu!

Hoje venho com um pedido de desculpas...
Como tenho sido ingrata a você esses anos todos!
Preferia falar dos seus defeitos, sim, falava mal de você para todos...E pior, como muita gente tinha a mesma opinião, me cobria de razão.

Tola!
Isso que fui...TOLA!

Não reconhecia que você foi quem me ensinou a falar, desse jeito assim, com esse erre carregado.
Foi você quem recebeu meus primeiros passos e tropeços e depois, permitiu que eu aprendesse a dirigir e olha que isso exigia coragem.

Também não reconhecia as belas visões que você me proporcionava...com uma arquitetura incrível, prédios lindos, monumentos...sem falar das praças escondidas, palco de romances proibidos!

Além da cultura...quantos teatros, cinemas e shows você me proporcionou esses anos todos? Super produções, bandas iniciantes, shows de graça no parque, bandas internacionais...muitos espetáculos que talvez só em milhas de distância poderia ter visto, você me deu aqui, bem pertinho.

Sem contar as milhares de opções de escolas, farmácias, hospitais, supermercados, restaurantes, bares, baladas....E os tão amados serviços 24 horas. Nunca havia percebido que eu me canso com 10, 12 horinhas de trabalho e você nunca reclamou de não parar nunca.

Nem com os poemas daqueles que foram recebidos tão bem por você, valorizei você. Sempre achei que aquele negócio de cruzar Ipiranga com São João era só pra rimar com coração...

Aliás o seu coração era o lugar que mais odiava. Tinha medo, achava feio e sujo...Boba! Foi ali que tudo começou e a poesia existe e chega a arrepiar...é só limpar os olhos...

Precisei pensar em você, lembrar daquele seu aniversário em 2003 em que me arrepiei na 23 de maio sem carros. Lembrar que você foi palco das minhas maiores aventuras, é quem me acolhe quando, de noite, eu rondo sozinha a procurar...

Ingrata, é isso que sou!

Hoje te peço desculpas, te agradeço por tudo e te desejo felicidades- menos trânsito, menos violência, menos acidentes e mais beleza...essa beleza só sua.

Já pensei em ir embora, confesso que às vezes ainda penso...Mas hoje eu sei, posso ir tranquila, porque você nunca deixará de ser a minha cidade!

Apenas mais um de.... amor?

Não sei se foi seu boné azul para trás ou se foram os seus óculos.
Não sei se foi aquela bermuda ou a camiseta em volta do pescoço.
Não sei se foi sua risada ou seus comentários engraçados sobre as coisas.
Não sei se foi na hora em que você pediu para eu jogar água na sua cara ou se foi na hora que você segurou minha toalha para eu tirar areia do meu pé.

Não sei se foi seu abraço no ano novo ou seu braço seguro para pular as ondas.
Não sei se foi a comparação com a flor ou se foi o pedido para eu não descer.
Não sei se foi o beijo roubado ou se foi a dança no meio da sala, na frente de todo mundo e de ninguém.

Não sei se foi o silêncio no dia seguinte, contradizendo com a preocupação no mesmo dia.

E (talvez) por tantas dúvidas, ainda custo a acreditar que um dia você existiu.

Who BOOM the chruch?

Pai nosso que Estás no céu
(crack)
Santificado seja o Teu nome
(craack)
Venha nós ao Vosso Reino
(craacck)
Seja feita a Vossa vontade
(Crack)
Assim na Terra
(CRack)
Como no céu

BOOMMM!

Gritos
Fumaça
Pavor
Sirene

Por que lá?
Por que naquela hora?

Pra quem acredita, um dia terá uma explicação.
Pra quem não acredita, é uma esperança de que seja a chance das pessoas refletirem a respeito e cheguem a conclusão de que viveram uma ilusão.
Pra quem tanto faz, a perícia dará a resposta.

Espiadinha nossa de cada dia!

Acho engraçada essa gente que fala mal dos "Big Brothers", reclamando da exposição deles, pura e simplesmente para ganharem dinheiro.

Ora, me diga quem é que não está sujeito a uma super exposição diária, com o mesmo intuito?

Tá certo, talvez não exista a vontade de se expor, mas a situação é inevitável. E topamos, até porque, não temos outra saída.

Vigiam nossos hábitos, nossos horários, nossos amigos, nossos telefonemas, nossas roupas. Tudo é motivo para um comentário e um julgamento.

Isso sem contar a exposição que nós mesmos nos colocamos, como no Orkut, por exemplo. Mesmo com algumas medidas de privacidade, quem quer mesmo manter a sua, não deveria abrir uma página no site.

Não admiro 14 pessoas ficarem meses sem trabalhar, passando vergonha em rede nacional.
Só acho hipócrita a critica de que quem "espia" é fútil.
Afinal, espiar e ser espiado, faz parte da vida de qualquer ser humano.

Lema em 2009

"O que (e quanto) eu ganho, o que eu perco, ninguém precisa saber"

(só porque eu amo o Lulu e porque 2009 promete!!)

Ahhh o verão!

Sol
Mar, piscina, areia, volei, caminhada, água de coco, sorvete, shorts, vestido, regata, saia, música, dança, luau, chopp, amigos, família...

E se chover??
Um baralinho, Detetive, Imagem & Ação, Forca, Stop, Cinema...

Tudo que é bom combina com o verão...
Ou melhor, tudo fica bom no verão!

Insight

Primeiro achei que amar era aquela sensação que eu tinha só de saber que ia te encontrar em algum lugar, ou quando via o seu carro...o coração disparado, o frio no estômago, uma vontade de rir misturada com choro.

Depois de um tempo, talvez por costume ou pela certeza de que tinha dado certo, essa sensação passou...
E então, eu passei a acreditar que amar era aquela vontade de estar o tempo todo ao seu lado, aquela saudade imensa depois de passar pelo portão depois de um dia maravilhoso juntos.

Quando tudo terminou, eu passei a ter a convicção de que te amava. Afinal, dizem que nós só damos valor àquilo que perdemos...e, apesar de ter certeza que eu dei o devido valor enquanto estávamos juntos, sentia muita falta. E essa falta me fazia acreditar que era amor de verdade.
A falta, junto com os pensamentos constantes- "o que será que ele está fazendo agora?", "ai esse filme nós vimos juntos", "foi aqui que nós conversamos sobre casar e ter filhos", "como demos risada nesse restaurante"....e isso me fazia ter certeza de que era amor.

Só agora, depois de tanto tempo, é que consigo perceber que nada disso é amor.
Na verdade, eu não sei o que é amor.
Só sei que borboletas no estômago, saudades instantâneas e falta, de forma isolada, não passam de empolgação, dependência e carência...e nenhuma dessas coisas é amor.

Quem sabe um dia eu sinta...

A forma mais pura

Ai chegou o grande dia, nem acredito!
Daqui a pouco vou ao cabeleireiro, dar um trato no visual...o vestido já está ali separadinho, junto com brincos, colar, pulseira, meia e sapato.
(...)
É agora, papai já me deixou na porta do salão.
Já consigo ver algumas de minhas amigas...vou cumprimentá-las, mas não é bem elas que meus olhos procuram.

De repente, meu coração começou a disparar...não sei o que aconteceu primeiro- se foram meus olhos que o viram, ou se meu coração avisou e fez a cabeça girar.
Só sei que lá estava ele, lindo, até gel no cabelo passou.

Ai, só por essa cena já valeu a pena!
(...)

Ele veio falar comigo...não é possível...ELE VEIO FALAR COMIGO!
Quando vi ele caminhando na minha direção, eu quase desmaiei, tremia, mal consegui engolir a água que estava bebendo.
Tão lindo, perguntou como eu estava e me convidou para dançar...justo eu, que não sei dançar...mas fui, não podia perder essa chance.

Dançamos uma música inteirinha, nem posso acreditar.
Foi o dia mais feliz da minha vida.

Inesquecível.

O começo de tudo...

Olhos brilham
Abraços
Beijos
Promessas
Boas intenções.

Sonhos
Planos
Vontade que tudo seja diferente.

Os começos são sempre assim...e depois de tantos começos, percebi que para que as coisas mudem basta que eu considere o dia de hoje como a oportunidade única de realizar tudo o que planejei...

E só por isso, posso dizer que com certeza 2009 já começou diferente!