Estava, como sempre estive, tendenciosa a dizer que amava, queria e sofria.
Sonhava, desejava, de verdade.
Fazia planos, elaborava discursos.
Paranoicamente investigava a vida.
Torcia para estar disponível. Depois torcia para ficar disponível.
Rezava para que percebesse que me queria.
Ficava absurdamente feliz com pouco...muito pouco.
Um simples ato corriqueiro, uma palavra, uma observação e mil análises eram possíveis de serem feitas.
De repente, num momento nenhum pouco adequado para reflexão, me deparei com uma realidade: como saber o que o outro quer, se eu não sei o que se passa comigo.
Muito recente para definições.
Muito tarde- porém a tempo- para atitudes.
Vamos em frente.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Retrospectiva nº10
E ai se vai mais um ano...e como de praxe, aqui estou eu escrevendo sobre ele.
Apesar de sempre igual, tenho certeza que esse texto será o mais diferente de todos, porque assim foi esse ano.
Lembro do que escrevi há quase um ano, que tinha ficado feliz e realizada em 2009 e que tinha pena de 2010 por conta das expectativas que colocaram nele. Talvez por isso, por eu não ter colocado a menor expectativa nesse ano, ele tenha sido surpreendentemente sensacional.
Comecei o ano numa festa de reveillon diferente...em São Paulo mesmo, na casa de uma amiga da minha irmã, com pessoas sem planos especiais reunidas. E nós conseguimos fazer a festa. Me diverti assistindo, junto com o sobrinho dela de 6 anos, Harry Potter à 01:00.
O mesmo emprego, as mesmas reclamações, as mesmas pessoas, o mesmo corte de cabelo.
Sentia uma vontade louca de mudar, mas era incapaz de fazer qualquer coisa para isso.
Recebi um e-mail de uma amiga e senti que uma página estava prestes a ser virada.
Numa comemoração de aniversário, num momento louco da vida, fechei vários ciclos.
E percebi que era hora de fazer aquilo que sempre tive vontade e nunca tinha tido coragem.
Mudei de emprego (por conta do e-mail da minha amiga).
Enfrentei medos, superei obstáculos, me senti desafiada todos os dias.
Passei a acreditar mais em mim.
Conheci pessoas, profissões, siglas...
Passei a admirar mais pessoas.
Conheci aeroportos.
Fui para o exterior, sobrevivi na selva.
Passei a frequentar baladas "gay" sem me importar com a/o hostess, comecei a chegar de manhã em casa, feliz.
Voltei aos tempos de micareta, sem ir a nenhuma sequer, e plenamente consciente dos meus atos...fiz porque quis, ok?!
Desabei água e queria cada vez mais.
Fiz novos amigos.
Fortaleci uma amizade antiga e cada dia mais especial e importante.
Recuperei uma outra amizade, e fiquei feliz em voltar pra casa, cada vez mais bem recebida.
Passei a respeitar mais o outro.
Me iludi diversas vezes...tive um namoro relâmpago, mas talvez o mais bem resolvido de todos que tive até hoje.
Dividi angustias, tristezas, problemas e alegrias.
Compartilhei (mas principalmente guardei) segredos...me senti lisonjeada de ouvir algumas confidências.
Me despedi de algumas pessoas, sem precisar dizer tchau.
Chorei com sinceridade.
Gargalhei de forma mais sincera ainda.
Festejei (destaque para minha festa surpresa e casamento da minha irmã), comemorei e descansei (nem sempre proporcionalmente).
Por isso tudo e muito mais eu só tenho a agradecer.
À Deus, à minha familia (que aturou e respeitou minha ausência e minhas reclamações), aos meus amigos (de sempre e os "novos") e àqueles que fizeram parte desse ano só de passagem.
Todos, de alguma maneira, deixaram sua marca.
Me despeço de 2010 feliz, mas com uma pontinha de tristeza e medo.
Foi tão bom que eu não queria que acabasse e...o que será de 2011?
Bom, se tem uma lição que eu aprendi esse ano, é que só depende de mim...
Então...que venha 2011!!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
FIM
Há seis meses recebi a dificil tarefa de representar 75 mulheres nesta tarde.
Digo dificil porque nos últimos 5 anos aprendi que os sentimentos são particulares e ainda que todos estejam vivenciando a mesma situação, ninguém vivencia igual.
E agora?
Como colocar 75 sentimentos e pensamentos no liquidificador e apresentar pra todo mundo?
Não sei.
Então, decidi falar de um único sentimento...o meu. Me perdoem, mas só assim conseguirei falar de verdade o que está se passando hoje.
Estudei nos três turnos possíveis do nosso curso.
E apesar de estarmos na mesma instituição, no mesmo curso, somos todos completamente diferentes.
A turma K, mal vista pelos professores "os da segunda lista em diante". E a gente se importava? NADA. A gente ria. Ria das nuvens que lembravam a infância, ria da Anna O., ria dos cromossomos no microscópio...até o Zé ria. Mas a gente brigava também...brigava quando diziam que iam jogar nossos celulares pela janela, quando nos davam falta injustamente e principalmente, quando riam da gente.
Conheci então a turma J. Os intelectuais da manhã...o pessoal da primeira lista! Ainda no terceiro semestre isso importava. Eu e mais 5 ou 6 éramos "a galera da tarde". Dificil mostrar que nosso potencial também era bom. Período de lutas...é proibido xerocar, sem avental não vai pro Charcot, tem que acordar cedo e levar o TIA pra corrigir teste. Ah é? Tudo bem, mas nós somos uma equipe e por mais que a gente não concorde sempre, a gente tá junto. Se o D.A não tira xerox, a papelaria da esquina tira. Se a minha amiga não entra no ônibus, eu também não. Se alguém da classe fica com falta porque chegou durante a chamada, todo mundo sai da classe. E quem precisar do meu TIA, tá aqui.
E assim foram 5 longos semestres...passando por PIP, TGI..UFA! Sobrevivi.
Chegamos finalmente no quinto ano. E finalmente pudemos estudar a noite.
Do dia para noite nos tornamos adultos. Passamos a fazer atendimentos, ir à escolas, elaborar projetos. Fomos chamadas de doutoras. Fazíamos relatórios individualmente, não tínhamos mai em quem por a culpa do atraso...era a gente com a gente mesmo. E de agora em diante, é assim que vai ser.
Todo mundo chama o Mackenzie de Macolégio. Porque nós fazemos educação física, respondemos chamada e pra quem quiser tem até uniforme. E eu não tenho a menor vergonha de dizer que o Mackenzie foi de fato uma escola para mim. Saio daqui hoje com o meu diploma de psicóloga, mas muito mais do que isso...Me tornei adulta. Amadureci com cada momento bom e ruim, com cada colega de classe, com cada paciente e aluno.
Daqui saíram grande clinicos, mestres, diretores de rh, autores de livros, pessoas conceituadas em social. Saíram pessoas que darão entrevistas no Fantástico sobre os casos policiais. Também terão os medianos, felizes e realizados, mas lá na deles. Terão os que farão outro curso, que atuarão com cosméticos...Pouco importa. O que importa é que nós conseguimos. Com dp, sem dp, em 5 ou 10 anos. O sonho foi conquistado.
E se tem um sentimento que eu gostaria que todos aqui estivessem sentindo, seria o orgulho...porque a gente merece!
PARABÉNS!!!
Digo dificil porque nos últimos 5 anos aprendi que os sentimentos são particulares e ainda que todos estejam vivenciando a mesma situação, ninguém vivencia igual.
E agora?
Como colocar 75 sentimentos e pensamentos no liquidificador e apresentar pra todo mundo?
Não sei.
Então, decidi falar de um único sentimento...o meu. Me perdoem, mas só assim conseguirei falar de verdade o que está se passando hoje.
Estudei nos três turnos possíveis do nosso curso.
E apesar de estarmos na mesma instituição, no mesmo curso, somos todos completamente diferentes.
A turma K, mal vista pelos professores "os da segunda lista em diante". E a gente se importava? NADA. A gente ria. Ria das nuvens que lembravam a infância, ria da Anna O., ria dos cromossomos no microscópio...até o Zé ria. Mas a gente brigava também...brigava quando diziam que iam jogar nossos celulares pela janela, quando nos davam falta injustamente e principalmente, quando riam da gente.
Conheci então a turma J. Os intelectuais da manhã...o pessoal da primeira lista! Ainda no terceiro semestre isso importava. Eu e mais 5 ou 6 éramos "a galera da tarde". Dificil mostrar que nosso potencial também era bom. Período de lutas...é proibido xerocar, sem avental não vai pro Charcot, tem que acordar cedo e levar o TIA pra corrigir teste. Ah é? Tudo bem, mas nós somos uma equipe e por mais que a gente não concorde sempre, a gente tá junto. Se o D.A não tira xerox, a papelaria da esquina tira. Se a minha amiga não entra no ônibus, eu também não. Se alguém da classe fica com falta porque chegou durante a chamada, todo mundo sai da classe. E quem precisar do meu TIA, tá aqui.
E assim foram 5 longos semestres...passando por PIP, TGI..UFA! Sobrevivi.
Chegamos finalmente no quinto ano. E finalmente pudemos estudar a noite.
Do dia para noite nos tornamos adultos. Passamos a fazer atendimentos, ir à escolas, elaborar projetos. Fomos chamadas de doutoras. Fazíamos relatórios individualmente, não tínhamos mai em quem por a culpa do atraso...era a gente com a gente mesmo. E de agora em diante, é assim que vai ser.
Todo mundo chama o Mackenzie de Macolégio. Porque nós fazemos educação física, respondemos chamada e pra quem quiser tem até uniforme. E eu não tenho a menor vergonha de dizer que o Mackenzie foi de fato uma escola para mim. Saio daqui hoje com o meu diploma de psicóloga, mas muito mais do que isso...Me tornei adulta. Amadureci com cada momento bom e ruim, com cada colega de classe, com cada paciente e aluno.
Daqui saíram grande clinicos, mestres, diretores de rh, autores de livros, pessoas conceituadas em social. Saíram pessoas que darão entrevistas no Fantástico sobre os casos policiais. Também terão os medianos, felizes e realizados, mas lá na deles. Terão os que farão outro curso, que atuarão com cosméticos...Pouco importa. O que importa é que nós conseguimos. Com dp, sem dp, em 5 ou 10 anos. O sonho foi conquistado.
E se tem um sentimento que eu gostaria que todos aqui estivessem sentindo, seria o orgulho...porque a gente merece!
PARABÉNS!!!
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
AFE
Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Pra que mudar?
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Pra que mudar?
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
De novo...
I had no choice but to hear you
You stated your case time and again
I thought about it
You treat me like I'm a princess
I'm not used to liking that
You ask how my day was
You've already won me over in spite of me
Don't be alarmed if I fall head over feet
Don't be surprised if I love you for all that you are
I couldn't help it
It's all your faults
Your love is thick and it swallowed me whole
You're so much braver than I gave you credit for
That's not lip service
You are the bearer of unconditional things
You held your breath and the door for me
Thanks for your patience
You're the best listener that I've ever met
You're my best friend
Best friend with benefits
What took me so long
I've never felt this healthy before
I've never wanted something rational
I am aware now
I am aware now
Miss u, already!
You stated your case time and again
I thought about it
You treat me like I'm a princess
I'm not used to liking that
You ask how my day was
You've already won me over in spite of me
Don't be alarmed if I fall head over feet
Don't be surprised if I love you for all that you are
I couldn't help it
It's all your faults
Your love is thick and it swallowed me whole
You're so much braver than I gave you credit for
That's not lip service
You are the bearer of unconditional things
You held your breath and the door for me
Thanks for your patience
You're the best listener that I've ever met
You're my best friend
Best friend with benefits
What took me so long
I've never felt this healthy before
I've never wanted something rational
I am aware now
I am aware now
Miss u, already!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Anatomia
Minha cabeça está a milhão.
Meu corpo pede calma.
Eles não se falam.
Meu coração implora socorro.
Prefiro consolá-lo com o fígado.
Os meus ouvidos estão sempre mais bem dispostos que a minha boca.
Eu tenho preguiça...
Meu corpo pede calma.
Eles não se falam.
Meu coração implora socorro.
Prefiro consolá-lo com o fígado.
Os meus ouvidos estão sempre mais bem dispostos que a minha boca.
Eu tenho preguiça...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
A-M-O-R
Já falei algumas vezes que não acredito em coincidências.
Se está escrito nas estrelas, no livro da vida, no caminho das pedras, eu não sei. Eu só sei que coincidências não existem.
Ontem falava com uma amiga que terminou o namoro há 4 meses. Nesta semana o cidadão decidiu dar as caras. Um "oi" básico no msn, só para saber "como estão as coisas"...Queria saber se ainda era o dono do pedaço, sabe? Se ela ainda estava lá para ele...e recebeu um "vai lá, b-j-s" como resposta. Merecido. Longe de ser despeito ou uma vingança...apenas reflexo da forma como ele lidou com tudo, desde o início até aquele dia.
Comentamos sobre a situação e sobre o fato em si. E chegamos a uma grande questão: será que sabemos o que é amor? Ela inclusive disse: isso merece um texto no blog.
A noite encontrei um amigo para fazer hora para o rodízio...meu e dele.
Na dúvida entre comer alguma coisa ou ver algum filme, optamos pela segunda. Queríamos ver "Wall Street" ou o da Jennifer Aniston...muito tarde ou lotado. Escolhemos por acaso um filme, sem saber a história, mas que estava lá, disponível para gente: "Amor a distância".
Entre comprar ingressos, cachorro-quente e refrigerante, perdemos o trailler e uma pequena parte do início. Mas conseguimos entender todo o enredo.
O filme é encantador, de uma forma geral. Engraçado, emocionante, melaconcólico...
Como sempre, a cada cena uma identificação. Ou rindo, ou chorando.
E foi possível chegar a inúmeras conclusões:
O amor aparece quando tem que aparecer. Não adianta forçar...nem que ele apareça, nem que ele não apareça. Ele não pede licença e não tem dia ou hora marcado. Não tem como evitar, nem acelerar o processo. Ele tem o tempo dele.
Relacionamentos de verdade exigem presença física e só o amor não basta para ter felicidade. Namorar é estar junto, é compartilhar momentos, não só através de mensagens de texto. Envolver-se significa querer estar junto o tempo todo, é sentir falta nas pequenas coisas.
Sem falar no respeito. Respeitar o momento de quem está se relacionando não é fácil...principalmente quando não é nenhum pouco compatível com o seu. E às vezes uma prova de amor é terminá-lo. "Antes um triste fim, do que uma tristeza sem fim".
Quando é amor, a gente sabe. Porque não existe tempo, distância e atividade que nos faça esquecer. Que nos faça recuperar a vontade de conhecer outras pessoas, que nos faça querer ir adiante com outra pessoa. Já encontramos a pessoa certa e um dia a gente se encontra de novo.
Com tudo isso posso dizer duas coisas sobre mim:
Eu nunca amei ninguém de verdade. Me perdoem ex-namorados, pelas vezes que disse "eu te amo". Juro, foi com a melhor das intenções, mas não era verdade. Gostei muito. Mas não amei. Ainda não encontrei o verdadeiro amor.
E se esse filme é digno de "Sessão da Tarde", não me resta dúvida. Minha vida é uma verdadeira Sessão da Tarde, com direito a edredom, pipoca e refrigerante.
Graças a Deus, eu não tenho a menor vergonha disso!
Se está escrito nas estrelas, no livro da vida, no caminho das pedras, eu não sei. Eu só sei que coincidências não existem.
Ontem falava com uma amiga que terminou o namoro há 4 meses. Nesta semana o cidadão decidiu dar as caras. Um "oi" básico no msn, só para saber "como estão as coisas"...Queria saber se ainda era o dono do pedaço, sabe? Se ela ainda estava lá para ele...e recebeu um "vai lá, b-j-s" como resposta. Merecido. Longe de ser despeito ou uma vingança...apenas reflexo da forma como ele lidou com tudo, desde o início até aquele dia.
Comentamos sobre a situação e sobre o fato em si. E chegamos a uma grande questão: será que sabemos o que é amor? Ela inclusive disse: isso merece um texto no blog.
A noite encontrei um amigo para fazer hora para o rodízio...meu e dele.
Na dúvida entre comer alguma coisa ou ver algum filme, optamos pela segunda. Queríamos ver "Wall Street" ou o da Jennifer Aniston...muito tarde ou lotado. Escolhemos por acaso um filme, sem saber a história, mas que estava lá, disponível para gente: "Amor a distância".
Entre comprar ingressos, cachorro-quente e refrigerante, perdemos o trailler e uma pequena parte do início. Mas conseguimos entender todo o enredo.
O filme é encantador, de uma forma geral. Engraçado, emocionante, melaconcólico...
Como sempre, a cada cena uma identificação. Ou rindo, ou chorando.
E foi possível chegar a inúmeras conclusões:
O amor aparece quando tem que aparecer. Não adianta forçar...nem que ele apareça, nem que ele não apareça. Ele não pede licença e não tem dia ou hora marcado. Não tem como evitar, nem acelerar o processo. Ele tem o tempo dele.
Relacionamentos de verdade exigem presença física e só o amor não basta para ter felicidade. Namorar é estar junto, é compartilhar momentos, não só através de mensagens de texto. Envolver-se significa querer estar junto o tempo todo, é sentir falta nas pequenas coisas.
Sem falar no respeito. Respeitar o momento de quem está se relacionando não é fácil...principalmente quando não é nenhum pouco compatível com o seu. E às vezes uma prova de amor é terminá-lo. "Antes um triste fim, do que uma tristeza sem fim".
Quando é amor, a gente sabe. Porque não existe tempo, distância e atividade que nos faça esquecer. Que nos faça recuperar a vontade de conhecer outras pessoas, que nos faça querer ir adiante com outra pessoa. Já encontramos a pessoa certa e um dia a gente se encontra de novo.
Com tudo isso posso dizer duas coisas sobre mim:
Eu nunca amei ninguém de verdade. Me perdoem ex-namorados, pelas vezes que disse "eu te amo". Juro, foi com a melhor das intenções, mas não era verdade. Gostei muito. Mas não amei. Ainda não encontrei o verdadeiro amor.
E se esse filme é digno de "Sessão da Tarde", não me resta dúvida. Minha vida é uma verdadeira Sessão da Tarde, com direito a edredom, pipoca e refrigerante.
Graças a Deus, eu não tenho a menor vergonha disso!
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