São Paulo, 1927. O Senhor Marcelino Cabral decidiu abrir um botequim, deixando sua casa nos fundos do terreno, já que no bairro tinha a quitanda, o armazém, a costureira e o alfaiate...só faltava o bar mesmo. Tudo muito bem decorado, a altura da localização. Deu o nome de "Empório Cabral".
Seu Marcelino foi envelhecendo, casou, teve filhos. Sua trajetória chegou ao fim, mas o botequim continuou, comandado agora pelo seu filho, Waldemar...que decidiu mudar só o nome do lugar, para adequá-lo a década de 70, mas o resto continuava igual...
Em 1986 chegou a vez de Waldemar passar o bastão do botequim. Seus filhos Hugo e Emiliana, passaram a tomar conta.
Nesse meio tempo, muita coisa mudou...
A quitanda e o armazém sumiram, apareceram super e hipermercados, modernos, com produtos importados e lights. Alfaiates e costureiras foram substituídos por lojas grandes e shoppings centers charmosos.
A simplicidade foi dominada pelo glamour.
Surgiram bares, onde o chopp, em máquina, custa R$5,00.
Mas o botequim do seu Marcelino- agora chamado de Botequim do Hugo- permaneceu, firme e forte. Com o mesmo balcão de madeira, cervejas em garrafa, cachaça no copinho e até engraxate passa por lá.
Hugo, o neto de seu Marcelino, tem um jeito meio bronco, resmungão, mas acaba sendo o pai da clientela.
É o único bar da atualidade em que o dono é caixa, garçom e ainda controla a bebedeira "essa é a última hein?!"...
Afinal, o Matheus, tem que dormir cedo e se preparar para daqui alguns anos tomar conta de tudo.
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2 comentários:
Gente!! Parte da nossa história!
Porém, a Emi me disse que buteco mesmo, passou a ser qndo o Hugo tomou posse.. antes era só o armazém..
mas acho que já vendia umas pinguitas já né..
E já que moramos em prédio, fazemos de lá o nosso quintal!! =)
acho q o hugo, q adora uma cervejinha, é q transformou aquilo no sucesso do boteco.
Disseram q as vezes ele prepara a churrasqueira e rola até espetinho lá.
Nunca vi, mas acredito. E acho q o Mateus vai continuar por lá. Tomara q continue sendo bar.
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