Numa tarde passeava tranquilamente pela cidade agitada.
Ouvia sua música predileta- pela melodia, pela voz do cantor e principalmente pela semelhança com sua vida.
Sentiu um vento no rosto.
Sorriu, gostava da brisa.
De repente, algo tapou seus olhos.
Era uma peça, semelhante a de um quebra-cabeça.
Continha uma mensagem...mas não conseguia decifrá-la.
Era uma informação, aparentemente sem importância...como muitas outras que já obtivera na vida.
De qualquer forma, guardou, com certo carinho.
Tempos depois, na praia, a onda do mar trouxe outra peça.
Teve esperança, talvez completasse a frase anterior...
Não! Era um outro pedaço sem sentido, mas de alguma forma eles tinham uma conexão.
Alguns meses se passaram.
E recebeu um e-mail com mais uma peça.
Era a que faltava, a peça do meio...que ligava o início da frase com o final.
Imprimiu.
Juntou as peças.
Mas ainda assim não conseguiu ler.
Criou uma série de hipóteses da mensagem.
Mais do que decifrar a mensagem, queria saber porque aquilo estava aparecendo na sua frente, para quê precisava saber daquilo tudo? O que fazer com aquelas informações?
No meio da confusão, decidiu dar uma volta para espairecer e quem sabe tomar uma decisão- esquecer aquilo ou continuar buscando sentido.
Colocou seu fone no ouvido e foi cantando pela rua...
"Eu quis te conhecer
Mas tive que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente
Por sentir vontade
Eu quis te convencer
Mas tive de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente
Pra sentir saudade"
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Um comentário:
nossa ana, você uma imaginação... rs!! mas adoro ler o que escreve!
mas... e ai, qual era a frase? esqueceu ou ainda está procurando?!
beijo
ps.: de quem é a musica?
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