Sentia frio como há muito tempo não sentia.
Estava exausta e com fome, nada novo...
Abriu a geladeira, quase sem suportar o gelado...apesar da fome, nada pareceu interessante.
Recorreu ao armário- chá, perfeito!
Colocou a água para ferver, pegou a xícara, escolheu o sabor, pegou o adoçante.
Encheu a xícara, bem lentamente.
Veio a fumaça...
Ah, a fumaça...tanta coisa veio junto com ela.
Lembranças de um passado não muito distante em que frio significava descanso e descanso significava abraço.
Pulou pro abraço. Não era um abraço qualquer.
Era um abraço apertado, aconchegante, dado na hora certa- se é que existe hora errada para abraço.
Quando se deu conta, estava no sofá da sala, com a televisão ligada...
E as pernas sendo abraçadas pelos seus braços.
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