terça-feira, 24 de novembro de 2009

na verdade...

...não tenho problemas, passo por situações difíceis e que se a gente for olhar bem, nem são tão difíceis assim.

...não, não tenho problemas, eu crio. Crio situações difíceis, que não são tão difíceis assim.

...fica difícil, porque na criação aumento. E o aumento torna a gota d´agua em enchente.

...não quero mais.
quero aumentar aquele momento único. E que o aumento o torne frequente...ainda que sempre diferente.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sempre o último a saber...

Lágrimas por ninguém, só porque é triste o fim.

Chegar ao final, se deparar com ele e decidir seguir em frente, não é tarefa fácil em nenhum aspecto da vida, nem em nenhum momento da vida.

Algumas vezes o fim é previsto, é sabido desde o início. Ilusão achar que esse será menos doloroso. As vezes doi mais, porque quando se está perto dele, é quando a saudade se adianta. É o caso, por exemplo, da faculdade...que mesmo em meio a tanta tensão de TCC e etc, você se sente perdido no meio do mundo do que está por vir.

O fim é inevitável.
Seja com o até que a morte os separe, seja com o encontro de um novo amor, ou seja pelo simples fato de que aquela história tinha que durar aquele tempo.

Tempo...outra coisa dificil de entender e de administar.
Quanto tempo é preciso para assimilar cada etapa do fim? E tem nível de dificuldade de acordo com o tempo de duração?
Quem é que pode dizer?

Ninguém.

Mas a verdade é que esse momento chega.
E quando você se depara com a situação de que acabou, mesmo contra a sua vontade..porque nem sempre uma situação dolorosa amenize a dor de terminar.

Acabou...
Uma fase da vida, um período de sonhos, de ilusões, de desgaste, de desempenho, de frustração.
Veio o vazio...que poderá ser ocupado com algo, ou com alguém.

Quanto tempo?
Não sei.
E quem é que sabe?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pendências

Preciso rasgar, dizer...dizer não, gritar, chorar, me descabelar, enlouquecer
O que eu mais quero é te ver, te abraçar e te contar

É tão pouco, tão simples, mas tão difícil, me falta coragem.
Me sinto ridícula, louca, infantil

Mas nada me faz mudar.
Eu preciso, eu sei.
mas...
É tão difícil.



segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Deu saudade...

...de ligar para dar "oi"
...de ouvir a voz de sono dando "bom dia"
...de encontrar sem querer querendo na rua
...de dar as mãos antes de dormir
...de passear na praia
...das conversas
...do silêncio revelador
...das risadas
...dos passeios para lugar nenhum
...dos planos
...das promessas
...das histórias
...da preocupação
...do abraço
...de ir ao cinema

mas principalmente....
de matar a saudade!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Não esperei ir embora para perceber....

Músicas despertam diversas sensações nas pessoas...nem todo mundo sente a mesma coisa com a mesma letra e o mesmo ritmo.
Particularmente, minha vida é regida pelos mais diversos tipos...e quase sempre, aquele que fazia todo sentido ontem, hoje se torna tão irritante que não dá para ouvir.

Por isso, não sei se a intenção daquela rockeira baiana, que deve estar cansada de responder como se tornou rockeira na terra do axé, em sua nova música, foi dizer aquilo que entendo.

Mas me parece, que o novo "hit", daqueles irritantes que mesmo que você não queira, acaba cantarolando em alguma hora do dia, tenha sido baseado naquela velha ideia de que nós só damos valor as coisas, quando as perdemos.

Detesto generalizações.
Não acho que seja assim para todo mundo, muito menos em todas as situações...se fosse assim, nenhum casamento daria certo, seria impossível construir uma carreira profissional de sucesso, mães não chorariam em festinhas escolares, e por aí vai...
O fato é que vendo o jornal na tv, com aquelas reportagens especiais sobre o feriado, me deparei com as filas enormes em cemitérios e missas pelos finados. Crianças falando sobre o céu, líderes de religião explicando qual o conceito de morte para eles, etc, etc...

Dizem que hoje é um dia para se pensar nos mortos.
Já perdi 3 pessoas importantes e próximas na minha vida.
E eu não pensei nelas hoje.
Mas não me sinto mal. Aliás, fico feliz. Porque tenho todos os outros dias do ano para lembrar deles, com aquela saudade, misturada com alegria e tristeza.

E o que mais me deixa feliz é que todos eles morreram sabendo que eram importantes para mim...talvez não tivessem a dimensão, às vezes, um amor tão grande é difícil de demonstrar com palavras ou atitudes....mas todos eles sabiam, e talvez até, ainda saibam, que eu os amarei por toda a minha vida...mesmo sem nunca ter levado um vazinho de flor em 02 de novembro.