sexta-feira, 31 de outubro de 2008

REW

FIM

Hoje.
Trabalho-casa .
Eventualmente um bar- só final de semana.
Cinema, teatro.
Jantar em família.

.
..
...

Ontem.
Trabalho-faculdade-casa.
Bar sempre- a partir de quinta.
Casa de amigos, baladas.
Viagens.

.
..
...

Anteontem.
Faculdade...casa dele.
Brigas.
Reconciliação...tentativas.

.
..
...

Antes.
Começo de tudo.
Parque, restaurante, bar...qualquer lugar.
Viagens.
Sonhos, planos.
Certezas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

VIVA O NOVO

(Em meio a correria e a frustração, um pouco de alegria e motivação...)

Imagine me and you, I do
I think about you day and night, it's only right
To think about the girl you love and hold her tight

So happy together
If I should call you up, invest a dime
And you say you belong to me and ease my mind
Imagine how the world could be, so very fine

So happy together
I can't see me lovin' nobody but you
For all my life

When you're with me, baby the skies'll be blue
For all my life
Me and you and you and me

No matter how they toss the dice, it has to be
The only one for me is you, and you for me
So happy together

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Males para o bem.

Era um dia como outro qualquer.
Jantavam com os olhos fixos para o jornal, 50 anos juntos, já não tinham mais assunto para o jantar.

Um barulho estranho.
O que será? Melhor ver...melhor não.

Antes de decidirem o que seria mais prudente, foram surpreendidos pelos bandidos. Dois, apenas. Com capuz e arma.

Venda nos olhos, no banheiro.
Um barulho conhecido...o motor do carro.
Um grito "Já podem sair".

Tiraram a venda e abriram a porta.
Levaram tudo.

Os carros, as televisões, os telefones, as louças, as jóias, os quadros...tudo.
Para os ladrões, dinheiro.
Para eles, lembranças...Toda uma vida construída juntos.

"Vão-se os anéis, ficam os dedos" ele disse, suavemente, em seus ouvidos.
Se abraçaram...e dormiram, assim, abraçados, como há muito tempo não faziam.
Afinal, o jornal estava chato mesmo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Lei da física

Se os opostos é que se atraem, por quê que quando a gente gosta de alguém, a gente fica mostrando nossos pontos em comum e evitando falar sobre as diferenças?

Talvez seja apenas mais uma lei somente da física.

domingo, 26 de outubro de 2008

Vontade de cumprir a obrigação

Querido diário,
Hoje fui votar. Foi o papai, a mamãe e a Claudinha. O Marcelo, não quis ir...acha bobagem.
Eu não. Eu acho legal...

É numa faculdade, né?! Faculdade parece a escola, só que é maior. Tem uns murais no corredor com um monte de coisa escrita e as carteiras são diferentes, tem um braço só.

Quando a gente chegou na sala que o papai vota, tinha um monte de gente com máquina fotográfica, camêra de vídeo...eram repórteres. Tinha até gente da Globo. É porque um dos candidatos vota lá, na mesma sala que ele.

Chegamos numa cabininha, sentei no colo do papai e ele disse: "Faz um "x" nesse aqui"...Depois a gente colocou numa urna, o papai assinou um livro e ganhou um papelzinho.
Muito legal.

Pena que eu só vou poder votar, quando tiver, pelo menos, 16 anos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O caminho de volta...

Desliga o computador.
Fecha a porta.
Entra no elevador.

Luz.
Multidão- de carros e pessoas.
Tem gente de todo o jeito- cantando, rindo, gritando, falando sozinha, no telefone. Estressada, tranquila, egoísta, gentil, preocupada.

Passos rápidos.
Muita gente: aflição.
Pressa.

Abre o portão.
Entra no elevador.
Abre a porta- tranca.

Escuridão.
Silêncio.
Solidão.

Pressa...para quê mesmo?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Lá de cima

Aquele era o lugar ideal.
Lá de cima, dava pra ver os carros passando, pequenas luzes vermelhas, mal dava para ver as pessoas.

As coisas ficam tão pequenas e insignificantes...

Tudo recortado, bem picadinho.
Cada pedaço do corpo, do rosto, do sorriso.
Cada momento, lembrança, sentimento.

Vento.

Foi tudo embora.

Cada pedaço, momento, rosto, lembrança, sorriso, sentimento.

Lá de cima, ficou insignificante.

Ideal.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O fim...

Difícil uma coisa que tenha começado ruim terminar bem.

O ex, acabou com a vida dele, e com a dela (literalmente).
A que ponto um amor doentio, a falta de amor próprio, o ciúmes, a carência...podem levar um ser humano. E estes sentimentos fazem parte da vida de qualquer pessoa, desde que o homem é homem. Mas tudo deveria ter limite.

E é essa falta de limites que mais assusta.

Ele não tinha limites para invadir a casa dela, para portar uma arma. A amiga da Eloá, que voltou ao cativeiro, não tinha limites para discernir o que era prudente ou não naquela situação. Agiu por amor a amiga, por lealdade....e isso um dia, com certeza, vai deixar o coração dela mais tranquilo- foi fiel até o fim.

O maior culpado de toda essa tragédia não é o ex, não é ela...é a diferença de valor do amor.
O que para ele era uma razão de viver, para ela era um caso, talvez o primeiro de muitos que acreditava poder ter. Sendo assim, nada mais lógico que o término do namoro, foi uma tragédia para ele e uma chance para ela.

Chance de conhecer outras pessoas, de curtir a adolescência, de descobrir outras formas de amor. Enfim...de viver a adolescência.

Enquanto ele via todos os seus planos- constituir uma família, ser feliz a vida inteira ao lado do amor da sua vida- se destruírem.

E então a falta de limite, de prudência, de esperança e o excesso de egoísmo fizeram com que as posições fossem trocadas.
Ele eliminou todas as chances dela...e teve seu último plano concretizado- ser reconhecido.

Uma pena ter optado pela pior forma de ser reconhecido. Saiu do anonimato direto para a prisão.
Enquanto ela deixou a chance de vida para outras pessoas...com seu coração, córneas, pâncreas....

Espero, apenas, que essa chance seja melhor aproveitada.

domingo, 19 de outubro de 2008

Hora de voltar

O dia seguinte tinha que ser diferente.

Tinha deixado para trás tudo o que não queria mais na vida...Os vícios, as desilusões amorosas, as amizades falsas...tudo!

E o dia era apropriado para isso...31 de dezembro.
Promessas, desejos, sonhos e principalmente, esperança.

Passada a meia-noite, o coração acelerou...era o começo. Pra todo mundo, é verdade, mas para ela, era diferente.

Depois de pular as ondas (nessa hora, ainda que sem fundamento, toda superstição é bem vinda), voltou pro apartamento.

Os amigos conversavam, bebiam, cantavam....
Ela não.
Ficou ali, parada na varanda olhando o mar.
Queria ver o sol nascer e com ele a certeza de que a esperança prevaleceria, com a promessa de uma vida nova.

Ele apareceu...um clarão no meio do mar.
Os olhos se encheram de lágrimas, a retina registrou tudo, como uma foto...útil para os momentos de angústia que surgissem.

Passou o dia todo lembrando daquele momento.
Mas, sentia uma angústia enorme....era hora de voltar.
Para casa, pro trabalho, para a vida.

Sabia que apesar de estar diferente, o mundo continuava igual.
Precisava de forças para encarar o que estava por vir.

Arrumando a mala, fechou os olhos e lembrou dele, o sol.
Fechou a mala.
Chegou 1 hora mais cedo na rodoviária.
Dormiu, ali mesmo, no banco, e sonhou...

Mesmo sendo a hora de voltar.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Negociação de amor

Há quem acredite que ciúmes é uma prova de amor.

Pode ser...
O ciúmes pode significar valorização da pessoa amada, afinal, se tenho medo que outros olhem para o meu amor é sinal de que considero ele atraente.
E então, a pessoa amada, desde que tenha a consciência tranquila, sente-se valorizada.
OK.

Mas o ciúmes às vezes (???) é doentio....e ultrapassa todos os limites.
E o maior prejudicado é o ciumento.
Sente vergonha quando extrapola e grita na frente de todo mundo, quando percebe que tudo não passou da imaginação e insegurança excessivos.

Tenho certeza que quando ele pegou o revólver e foi até a casa dela não tinha idéia do que estava fazendo...e quando se deu conta, já era tarde demais.
Negociação com a polícia para quê?
O que ele quer, com certeza a polícia não pode proporcionar.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Porque sim não é resposta!

Sabe-se quando alguém virou adulto quando passa a achar graça em questões que há pouco tempo ainda se fazia.

Mas, o mais intrigante é que algumas dessas questões, nunca respondida com certeza pelos adultos para as crianças, continuam sem respostas depois que cresce.

Com a diferença que quando se é criança, é bonitinho perguntar (até um certo tempo, depois vira chato), é natural. Quando se é adulto, a dúvida vira motivo de vergonha.

Você não sabe o que é impávido colosso, nem escrever reveillon?
Você não sabe por que o tempo passa, por que os dedos murcham no banho, e nem por que as unhas crescem?
Não vai me dizer que você também não sabe por que as pessoas morrem...

Absurdo!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Passa-se o ponto

Um belo dia acordou e sentiu que as coisas tinham que ser diferentes.
Daquele jeito não dava mais.

Seu ombro amigo sempre a disposição- fosse as 04:00 para um telefonema, fosse as 22:00 para um copo de cerveja. O conselho sempre na ponta da língua. Uma idéia, uma palavra, uma solução...a luz no fim do túnel.

Isso lhe fazia bem...sentia-se importante.

Até aquele dia.
Em que percebeu que por ser tão amiga, com tantas idéias e soluções, não tinha amigos...Afinal, alguém que ajuda tanta gente precisaria de ajuda?

Sim...precisa!

Sentiu um aperto no peito. Gritou por socorro.
Ouviu apenas o eco.
Sua única ajuda viria dela.

Decidiu se libertar disso.
Primeiro parou de atender os telefonemas...depois encerrou a conta no site de relacionamentos (onde contava com mais de 600 amigos) e por fim encerrou a conta no site de fotos....Fotos com os momentos "felizes", com as dedicatórias- nos aniversários, nas passagens de vestibular- com as viagens.

E assim, deixou o passado em seu devido lugar...no passado. Carregando dele, apenas o necessário...as lições que aprendeu.

Talvez tenham ficado com raiva.
Talvez tenham sentido um aperto e uma sensação de desamparo.
Ou talvez nem tenham percebido.

Qualquer que seja a verdadeira opção, a porta fechou.
Sem a menor intenção de abrir...
Afinal, já se escuta outras batidas.

domingo, 12 de outubro de 2008

Pelas curvas da estrada....

Amor de praia não sobe serra...

Afinal o que é isso? Esse tal de "amor"...

Esse negócio que faz você pensar na pessoa o dia todo, lembrar ao ouvir uma música, qualquer uma- alegre, triste, de amor, de raiva, de dor- ao ler uma noticia no jornal, ao ver um carro na rua...

Essa dor que faz sorrir, que lacrimeja os olhos, que inspira, que desespera....Esse transtorno, que faz o coração bater acelerado na ansiedade por um dia, que muito provavelmente não chegará nunca.

Que causa a incerteza, quase certa, de que o outro lado nem sabe, nem imagina e muito menos suspeita.

É...talvez, esteja aí mesmo a graça disso tudo.

Subir a serra, olhando para trás, na esperança de que os olhos se cruzem de novo, com a certeza de que isso nunca acontecerá.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Deixa eu brincar de ser feliz....

19 horas em São Paulo...trânsito caótico, frio de bater o queixo, mendigo deitado no chão, enrolado no cobertor.

Medo...de quem passa de moto, de quem pede dinheiro, de quem faz malabares, de quem passa correndo. De assalto, de morrer.

Quem sente?
O dono do carro popular a ser pago em 72 vezes, o dono do carro importado pago à vista, o dono da moto, o dono do cobertor.

Por instantes todos são iguais, com suas particularidades.

E no meio disso tudo, quem chama mais atenção é quem está com o vidro aberto, cantando, feliz.

Feliz...no meio disso tudo...como?

É...talvez seja uma forma de alienação.

De quem?
De quem tenta ser feliz no meio disso tudo ou de quem prefere observar quem é feliz?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Saudades...

De ler "Uma história por dia" que o ratinho deixava de baixo do travesseiro quando caia o dente, ou entender o negrito e o itálico da Turma da Mônica (e achar o máximo).

De acordar cedo para ir na feira e ser o melhor passeio da semana, de tomar café no Paes Mendonça, de raspar o prato para ganhar a sobremesa...Da bisnaguinha com requeijão e suco de uva da Escolinha.

De transformar o corredor em quadra de handball, de fazer da sala o palco do Show da Xuxa ou Bambalão, de ser dona de hotel, banco, escritório...Andar de pé de lata e me sentir nas alturas. Descontar a raiva no lango-lango, ter medo de pular no pogobol, brincar de corre-cotia, pega-pega e esconde-esconde e ficar nervosa por ser "café com leite". Andar de bicicleta na garagem e ouvir o Sr. Jozé reclamando.

De sonhar em ser aeromoça, médica, advogada, dentista e secretária, tendo certeza de que seria possível conciliar tudo isso. De ganhar uma estrela na mão por ter feito um desenho horroroso. De receber ajuda para a lição de casa. De pintar, fazer labirinto e palavras cruzadas no Almanacão.

De decorar as falas de Cinderela e A pequena sereia. De imitar a Sandy e ter a convicção de que sabia cantar ópera. De ensaiar as peças de natal, sempre com uma mensagem tão difícil de compreender na época.

Enfim...
Saudades de um tempo em que saudades era apenas uma palavra.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O encontro

Ouviu o despertador e saltou da cama. Olhou no relógio e o coração veio parar na boca.
08:15!! Estava mais do que atrasada. Olhou de novo, viu a data...ufa! era sábado. Mesmo assim, já estava na hora de levantar...muita coisa para fazer no dia de descanso.

Preparou o café cantando, feliz em poder acordar mais tarde. Tomou o café, leu o jornal, se arrumou e com seu I-pod no ouvido, celular, dinheiro, carta de motorista e garrafinha de água, foi correr.

Ao invés de ir ao parque, preferiu correr pela rua...

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Levantou para ir ao banheiro já eram quase seis horas. Voltou para a cama na tentativa inútil de voltar a dormir. Bobagem, já sabia que não ia conseguir...todo o dia a mesma coisa.

Decidiu levantar de vez. Calçou os chinelos, vestiu o penuar e foi até a cozinha. Preparou o café, e enquanto assava o pão no forno, virou a folhinha, leu a mensagem do dia. Lembrou que era dia de almoço com as crianças, e as crianças das crianças.

Abriu um sorriso...como era bom receber visitas tão especiais. Abriu os armários e já foi pensando no cardápio. Faltavam ainda algumas coisas para comprar. Comeu com calma, fez uma listinha de compras.

Se arrumou, pegou sua sacola de pano, a bolsa e foi em direção ao supermercado.

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Optou por um caminho com ladeira, para fortalecer a panturrilha. O farol abriu para os carros no fim da subida. Ótimo, uma pausa. Farol fechado, de volta a atividade.

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Na volta do supermercado, encontrou com o guarda da rua. Parou para comentar da festa que teve na casa vizinha. "Que festa bonita".

Ela passa correndo.
Elas se olham.
E pensam em simultâneo:

"Onde ela vai com tanta pressa? Ai a juventude, passa tão depressa e a gente ainda quer acelerar...para chegar aqui, onde estou, com tempo de sobra e disposição para nada"

"Ah! Como seria bom ter um tempo para gastar numa conversa...mas um dia eu chego lá."

E assim, cada uma seguiu seu caminho.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Enquanto o amor não vem.

Aos meus filhos,

Hoje eu andei pensando muito em vocês...Imaginei como cada um de vocês é e com quantos anos estão agora lendo isso.

No mínimo vocês vão me chamar de louca, como o tio João, se ler isto, com certeza vai falar.

Mas eu acho legal vocês saberem que eu já amava vocês muito antes de vocês pensarem em existir.

Não sei se eu já conheço o pai de vocês, mas acho dificil, porque atualmente estou solteira e sem muitas expectativas.

Aliás, será que no tempo de vocês ainda vai existir papel e caneta? Que engraçado isso, não ter a menor noção de como será a minha vida daqui um tempo....

Planos, eu tenho muitos.... E tenho lutado muito para colocá-los em prática, mas certeza de que isso vai acontecer, impossível.

Estou no segundo ano de faculdade, "tô" com 19 anos...Hoje vou ao cinema com o tio João e com a tia Tathy. A tia Ticá "tá" em Campos se apresentando no ballet.

Bom, meus queridos, só escrevi porque estava com vontade. Não riam muito da louca da mãe de vocês.

AMO MUITO TODOS VOCÊS!

Bjão,

Mamãe.

(11/09/2004)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Liquidação de Linguiça

2002, eleições para presidente.
Eu, com 17 anos, resolvi exercer meu papel de cidadã e tirei meu título para escolher meu representante. (ok, tirei com 17 porque disseram que assim corria menos risco de ser convocada para ser mesária).

Lula no segundo turno, com grande chance de ganhar.
Tinha medo.
Nunca entendi muito de política, e o pouco que sabia não era nenhum pouco favorável para o companheiro.
Não votei nele, por medo...

Medo de ter um presidente que não soubesse falar direito, que não tivesse nem o segundo grau completo.
Em algumas discussões entre amigos, leitores assíduos de jornal por conta do vestibular, eu falava que tinha medo do mau exemplo.

Como incentivar o filho a ir para a escola se o presidente estudou só até a sexta-série e virou presidente?

Lula foi eleito.
E descobri que apesar de não ter segundo grau, Lula é culto e é, na verdade, o real representante do Brasil.
Ele é o retrato falado do brasileiro... Que gosta de futebol, toma uma pinguinha, faz amizade com todo mundo e no impulso, mete os pés pelas mãos.

Não ajudo a população em nada. Muito menos acompanho projetos de lei... Por isso, não me sinto no direito de reclamar de governo nenhum...

Mas ontem, vi que a lei com as novas regras da língua portuguesa foi sancionada e fiquei muito preocupada...por vários motivos.

Pelo que vi, algumas coisas vão facilitar e muito a vida...na verdade, tornaram-se regras coisas já feitas no dia a dia. Ótimo.

Mas, tem certas coisas que existiam por uma razão importante, para auxiliar na compreensão.
É o caso de pára e para, pêlo e pelo...entre outras.
Se hoje em dia já é complicado contar com a interpretação de texto das pessoas, imagine precisar do entendimento do contexto para compreender a palavra?

Mas, o que mais me preocupa, e entristece, é que projetos como esse sejam aprovados antes de assuntos mais sérios.
A educação no Brasil é catastrófica e na minha opinião é a causa de muitos problemas da nossa sociedade.

Ao invés de corrigir o português, podíamos investir na educação propriamente dita.
Melhorar o ensino, proporcionar qualidade de vida aos professores, apoiar o curso técnico, incentivar aos maiores de idade a concluírem seus estudos.

Não tenho partido, muito menos defendo político qualquer...não tenho conhecimento suficiente para isso.

Só tenho opinião. E defendo-a, até que os manuais da nova língua estejam disponíveis.