quarta-feira, 25 de junho de 2008

23 anos em seis meses!

Ando devagar porque já tive pressa e trago esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz e só tenho a certeza de que muito pouco eu sei ou nada sei...

Pois é...

Dos tempos em que eu conhecia um jacaré, acho que só carreguei o senso de humor, a falta de coordenação e a criatividade para letras de música.

Em 23 anos de vida, fiz muita besteira e aprendi "na marra" com as situações, passei por momentos dificeis, convivi com pessoas idênticas e nada a ver comigo...E por isso achava que já sabia tudo da vida.

Não sei se pelo término da faculdade, pela estagnação horrorosa que se deu na minha vida, pelas novas responsabilidades adquiridas, pelo convivio com pessoas mais velhas e maduras (ou não), ou por tudo isso junto, desde outubro do ano passado venho passando por uma transformação enorme.

Aprendi que nada na minha vida muda, se eu não mudar. E que essa mudança deve ser por mim e não pelos outros. Hoje, tudo que mudei e ainda preciso mudar, foi (é) justamente aquilo que muitos pediram e que eu até fiz, a contra gosto, por eles. Mas voltei atrás, como forma de vingança. E com isso, acabei aprendendo que não adianta falar, algumas vezes a gente só aprende vivendo.

Aprendi a ouvir, a respeitar a opinião do outro, e vi que muitas vezes é ouvindo que se aprende. E é possivel aprender com alguém que não fez nem a quarta série, da mesma forma que se aprende com um pós- graduado. Todo mundo tem algo a acrescentar.

E foi assim que eu descobri, que mesmo tendo aprendido tanta coisa, eu não sei nada e tenho muito para aprender.

Além disso, essa mudança da minha vida pode ser sentida pelas minhas decisões. Inclusive a de hoje. Desde 2003 que eu acreditava que comemorar o aniversário era brindar com tequila num bar. Chamar 120 pessoas e ficar mais angustiada com a chegada das pessoas, do que aproveitando o dia em si. Além de ficar esperando os telefonemas da meia noite às 23:59.

Hoje não. Dormi tranquilamente, acordei as 02:30 morrendo de sede e falei "parabéns Ana". Dormi de novo. Acordei com o parabéns a você (quase o mesmo de 23 anos atrás), dormi. Acordei de novo com o parabéns, dessa vez pelo telefone.

Vim trabalhar alegre, ouvindo o Cazuza me dizer que eu posso seguir a minha estrela. Já recebi alguns parabéns. Fico contente com a lembrança e o carinho das pessoas. A cada abraço sinto uma coisa boa, e recebo de braços abertos todos os desejos feitos.

Só tenho a agradecer a Deus por mais um ano de vida- saudável e alegre, que com certeza não será mais a mesma....cada dia melhor.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Eu disse que chegava lá.

Hoje eu vi que em algum dia dei um passo importante para alcançar um sonho. Depois de subir o segundo degrau, não sei quando que sai do térreo, mas sei que o segundo degrau foi dia 21 deste mês.

Agradeço aos meus pais, pelo incentivo à leitura desde a época da Turma da Mônica, Disney e "Uma história por dia", bem como pela escrita (e aqui agradeço também a familia toda, que sempre me deu um papel e uma caneta para brincar).

Agradeço aos meus amigos e anônimos, visitantes deste blog, pelos elogios e criticas, mas principalmente pelo prestigio.

É só o começo...e eu digo que com certeza chegarei lá!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Lembranças dos dias de inverno

Ahhh o inverno...

Frio gostoso para ficar debaixo do edredon, tomar chocolate quente e ver filme a tarde inteira. E quando vem com sol então, melhor ainda! Um dia lindo, céu limpo, sem nuvens, azul e aquele friozinho....perfeito!

As pessoas ficam mais chiques no inverno, talvez porque malhas, casacos e afins sejam mais bonitos que regatas, mini-saias e afins, além de serem mais apropriados para certas ocasiões (que as tupiniquins ignoram com a justificativa do calor tropical).

Hoje estava lembrando das minhas férias escolares de julho. Tinha um sabor diferente. Me sentia descansada em agosto, de verdade. Justamente porque, por conta do frio, ficava embaixo das cobertas sem pensar, nem querer, mais nada da vida.

Acredito que minhas melhores férias tenham sido as de inverno. Minhas primeiras baladas, minha primeira viagem só com os amigos, a sensação de ser dona de casa, a liberdade de não fazer nada e tudo ao mesmo tempo....

Os milhares de filmes, os livros, as fotos... que só nessa época ficam tão interessantes.

Ah que saudades do inverno!!!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Palavras...apenas?

Para escrever não é preciso muito.

Basta ter uma idéia fixa na cabeça ou no coração.
Junto com tal, precisa ter também a necessidade de colocar para fora.
Papel e caneta, tela e teclado...qualquer coisa serve.

Idéias, sentimentos, palavras soltas.

Não interessa quem lê, o mais importante mesmo é colocar para fora.
É dividir a angústia, a alegria, o pensamento...

Com todo mundo e com ninguém!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ciclo vicioso

Muito bonita essa coisa de voluntário...

Você ajuda um público alvo especifico, indo uma, ou até duas vezes por semana na favela, no hospital, no orfanato, azilo...Olha que pessoa nobre. Você atravessa a cidade com seu carro, só pensando no bem estar da humanidade e procurando tornar o mundo mais feliz.

Aí, você chega em casa, cansado de tanta atividade, e não encontra o jantar na mesa. Que absurdo! Você ajuda tanta gente, será que a empregada não podia ter ao menos deixado o jantar pronto? Aquela incompetente. Ganha, e muito bem para a classe dela, para isso. Para deixar o jantar pronto.

Dia seguinte, 50 e-mails na caixa-postal. Tá certo que uns 30 eram bobagens- propagandas e vírus...10 piadas de amigos, mensagens bonitas e motivadoras...mas os outros 10, só reclamação e mais atividade para o dia que já estava lotado.

Será que meu chefe não entende que eu sou um só? Não dá para atender tudo isso de cliente... Na verdade não é bem meu chefe o problema, afinal em todo lugar é assim.

A culpa é do sistema, sabe? Esse capitalismo sujo. Por isso que eu gosto tanto do trabalho voluntário, porque ajuda as pessoas sem esperar nada em troca.

Viu como eu sou bondoso?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem

Durante muito tempo da minha vida, odiei a pessoa que inventou o relógio. Me sentia escrava de tal instrumento.

Depois de um longo período de reflexão, percebi que não é só esse o problema. O problema é o que o relógio marca...o tempo.

O tempo é curto demais para todas as atividades a serem feitas num dia só- 08 horas de trabalho não são suficientes para cumprir todas as tarefas do dia, e o resto de tempo que sobra não dá para fazer tudo o que é necessário.

O resultado disso é a correria, o stress, o cansaço...que se transforma em angústia, tristeza e vontade de jogar tudo pro alto e viver na praia.
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O tempo é demorado demais, passa devagar, quase parando... 15 anos entre jardim da infância, primário (ensino fundamental I), ginásio (ensino fundamental II) e colegial (ensino médio). 05 anos para terminar a faculdade. 02 anos para se estabilizar (???) na profissão. 01 ano para comemorar o aniversário, natal e ano novo. Anos luz para o casamento, mais alguns para o nascimento dos filhos...

O resultado disso é a imaginação, a euforia...que se transforma em alegria, ansiedade e vontade de acelerar o relógio, pular dias, meses, anos e ver como aconteceu.

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Nada em excesso faz bem.

Por isso, não seria mais fácil viver cada minuto da forma como ele pede?

Concordo...mas, como fazer?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Fundamental, mesmo, é o amor.

Será que precisa mesmo de um dia só para os namorados?
Tenho lá minhas dúvidas.

Não é a mesma coisa que o dia das mães, dos pais ou das crianças. Por conta da rotina, da correria diária, pais e filhos acabam ficando de lado. Por isso, essas datas acabam sendo para demonstrar o carinho existente nessas relações.

Agora os namorados, não...Pelo menos no fim de semana existe tempo para o carinho. Fora os telefonemas diários (mais de uma vez por dia), e-mails, presentes, flores...sem data marcada.

Aliás, bem melhor do que ir naquele restaurante especial no dia dos namorados, é receber uma visita surpresa num dia qualquer. Talvez porque quando se trate de amor, o inesperado é muito mais atrativo.

Ouvir "eu te amo", num dia feito para isso não tem tanta graça, quanto ouvir naquele dia em que os corações disparam, os olhos brilham e tudo ao redor pára.

Nada se compara a sensação de ser pedida em namoro, em um dia qualquer, que, a partir de então, torna-se o dia mais especial da sua vida. Um dia a ser lembrado, e se possível, comemorado, pelo resto da vida.

A ansiedade do pedido, conhecer a família, a convivência diária (ainda que virtual), a certeza de ter alguém pensando em você ao mesmo tempo em que você pensa nele. O medo de perder, a alegria de fazer nada juntos, a troca de olhares, as brigas sem motivo, as pazes das brigas sem motivo (e com motivo também), as viagens sozinhos (ainda que com um bando de gente junto), os planos...

É isso que torna o namoro algo especial, a ser comemorado todos os dias. Porque sem dúvida alguma, é um privilégio sentir tudo isso, até o fim da vida.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sempre assim?

Não tinha cabeça para nada além dele.

Ficava o tempo todo olhando o telefone, na esperança que tocasse, ou que viesse uma mensagem qualquer.
Atualizava a caixa de e-mail a cada 02 minutos, entrava no orkut, seu, dele e dos amigos, o tempo todo, em busca de novidades.
Ligava o rádio e todas as músicas lembravam ele, e pareciam retratar exatamente o momento vivido naquele instante.
Ver o carro na rua causava tremedeira, frio na barriga, coração disparado e pensava: só pode ser um sinal...

Não tinha mais nada na cabeça, além dele.

Como será amanhã? Sonhava e rezava para o tempo passar mais depressa, para que todas as dúvidas fossem esclarecidas (se possível com respostas positivas).

O tempo passou, infinitas respostas acompanhadas por outras dúvidas, mais infinitas ainda...

E começou tudo outra vez.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

DELETE!

Tenho uma dificuldade imensa em jogar coisas fora. Sou muito apegada a bilhetes, flores, pacotes, sacolas, agendas...Tudo isso porque considero que todas essas coisas simbolizam algum momento importante da vida.

Tenho duas gavetas e uma caixa só com essas coisas. Fotos, cartas, bilhetinhos do meio da aula, desenhos de amigos, agendas antigas, ingressos de shows e teatro, sacolas de compras de uma viagem...sem contar a gaveta de camisetas com os recados do último dia de aula de todos os anos da escola.

De vez em quando, num desses finais de semana mega ocupados, resolvo dar uma mexidinha em uma das gavetas. E passo o dia me divertindo. Acho sensacional ler os bilhetes do meio da aula, ler agenda velha então é o meu favorito...ver como eu era (??) brega, dar risada com as bobagens e as vezes até chorar com as mensagens tristes. Sentir aperto no coração em ler uma carta das minhas avós, sentir vergonha em ler a carta que eu ensaiei para alguém...

Esses dias resolvi fazer uma faxina nos e-mails. Minha caixa do hotmail tinha um monte de coisa sem ler, fora que eu tenho o e-mail desde 2003 e nunca tive coragem de deletar algumas coisas. Por razões de espaço virtual, decidi me desprender um pouco disso.

Foi demais.
E-mails para resolver brigas, outros provocando brigas, pedidos de desculpas, desculpas aceitas, mensagens corrente, piadinhas, trabalhos da faculdade, fofocas....Até que percebi que metade das pessoas que eu tinha tanto contato não fazem mais parte da minha vida.

Engraçado. Consegui deletar mais de 400 e-mails sem a menor dor no coração.
Não foi como jogar as cartas do ex no lixo, com aquela raiva misturada com tristeza. Foi algo natural.

Acho que a diferença está no momento. É natural deletar um e-mail de quem você já deletou da vida. Dificil é ter que fazer o inverso, tentar deletar da vida quem você deleta um e-mail, com lágrimas nos olhos e uma saudade enorme do tempo em que aquele e-mail foi enviado.

Ainda bem que esses, eu guardei. Afinal, sentir saudades de um tempo bom, renova os sentimentos e dá a certeza de que ainda se é capaz de sentir tudo aquilo de novo.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Liberdade?

Sempre sonhei em morar numa casa com escada, piscina, sauna, churrasqueira...

Até que eu cresci. E comecei a pensar em "coisas de adulto", que só servem para destruir os sonhos, como por exemplo: preço do terreno, IPTU, luz, água, jardineiro, empregada, piscineiro. Mas o que me fez desistir de vez foi o medo.

Medo dessa violência absurda, que ocorre em qualquer lugar. Se nem em condominios, cheios de grades, porteiros, camêras, etc...é possível fazer um sequestro, imagina numa casa.

Começa amanhã na Pinacoteca uma mostra chamada "Arquitetura do medo", que tem como objetivo mostrar a influência da violência na arquitetura da cidade. Pois é, até "O Rappa" já refletiu sobre o assunto- "as grades do condominio são para fazer proteção...".

Fazer seguro do carro, colocar alarme dentro do apartamento- não poder sair do quarto a noite, ter que passar por 37 portões antes de entrar no prédio, ficar preso entre um portão e outro na garagem. Tudo isso para preservar a sua segurança, e alimentar o medo (afinal, se tem que ter tanto procedimento para se manter seguro, é sinal de que a coisa tá feia).

Enquanto isso, os presos na cadeia, ficam passando trotes para ganhar dinheiro, usando o medo da violência.

E você aí, achando que era livre e esperto!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Nem 08, nem 80

Dizem que a verdadeira sensação de tranquilidade é quando tudo está em equilibrio. O trabalho vai bem, a família, os amigos...sem grandes novidades, nem boas nem ruins, tudo está tranquilo.

Mas, são raras as fases de equilibrio. Todos os dias acontecem coisas na vida para que a tal situação de equilibrio vá para um dos extremos.

Encontrar um bilhete premiado da loteria NO LIXO, pode ser uma dessas coisas...

Foi noticiado que uma senhora ganhou duas vezes na loteria, e não foi piada.

A tal senhora, achou que havia perdido o primeiro bilhete e resolveu refazer a "fezinha" com os mesmos números. Ganhou! Mas não foi a única. O problema é que a outra pessoa (seria a terceira pessoa do caso menina Isabella?) não se manisfestava.

A dona da casa lotérica, se sentiu na responsabilidade de anunciar a um de seus clientes que ele havia se tornado mais rico. Rodou a cidade (foi no coreto, na praça da igreja e até na sorveteria), mas não encontrou o sortudo.

Perto de desisitir, a dona da lotérica, como toda boa brasileira que não desiste nunca, deixou o nojo de lado e foi mexer no lixo (também, só tinha papel mesmo...). ENCONTROU O BILHETE! E por conta dos números escolhidos, encontrou a vencedora. Sim, a segunda tentativa da senhora vencedora, foi com os mesmos números do primeiro bilhete. E ela não tinha perdido, tinha jogado no lixo por engano.

Alegria, comemoração, agradecimento pela ética da dona da lotérica, cinco minutos de fama e pronto.

Vem uma enquete, para você responder de casa:
"Se você encontrasse um bilhete premiado na loteria, o que faria?
1) Pegaria pra você
2) Entregaria para a pessoa. "

Pera aí, e a opção: "não mexeria?", não existe? Então quer dizer que ou eu sou santa, honesta e ética, ou eu sou pilantra, egoísta e sem caráter?

E as variavéis envolvidas nisso, do tipo o número infinito de pessoas que jogam na loteria e o também infinito número de casas lotéricas numa cidade como São Paulo (onde seria, humanamente impossivel bater de porta em porta perguntando se a pessoa conferiu o resultado), não valem?

Concordo plenamente que o equilibrio é raro, mas não acho que somos uma coisa ou outra, mas sim a mistura delas, e pendemos para um dos lados de acordo com a situação.

E ser julgado por causa de uma atitude esporádica é, no mínimo, preconceituoso, ainda que o julgamento seja "positivo".

terça-feira, 3 de junho de 2008

Eu quero entrar na rede...

A MTV é um dos canais que mais se dedica aos jovens no Brasil. Já fui mais fã, durante um tempo até assinei a revista (comprei com orgulho a primeira edição). Talvez tenha passado um pouco da fase, mas acho que os programas decaíram.

Sexta-feira, resolvi matar as saudades e assisti um programa que acredito ser novo. Trata-se da apresentadora Penellope, na rua (aliás o nome é MTV na Rua), discutindo brevemente uma série de assuntos. Um dos temas daquela noite era a linguagem de internet e seus maleficios. Penellope, irritada, disse que não suporta linguagem de internet. No canal mais jovem do país, a Internet, uma das maiores inovações dos últimos tempos, foi criticada, sem maiores justificativas.

Adoro ler o caderno Folhateen. Normalmente leio apenas as crônicas do 02 neurônio, três autoras com um humor inteligente sensacional. Mas ontem a capa me chamou a atenção, e resolvi dar uma lida na reportagem principal. O assunto: amizades virtuais.

Um pouco mais jornalistico que o programa da tv, o jornal apontou os prós e contras, além de ter apresentado alguns conselhos construtivos com relação aos riscos do mundo cibernético. Mas tinha lá seu tom critico a respeito da falta de afeto existente entre dois computadores.

Há alguns meses, vi uma reportagem no Fantástico (sim, amo tv) sobre o casamento de uma mulher brasileira, morando em Paris, com um homem também brasileiro, morando no Japão (ou algum outro país do oriente). Os dois, óbvio, se conheceram em solo tupiniquim. Mas ficaram anos namorando pela Internet e se casaram virtualmente.

Os pais da noiva levaram os notes, inclusive dos pais do noivo (perdidos em algum lugar do mundo), para o cartório, e com as devidas procurações, casaram a filha com seu amor, através da Internet. Os noivos, inclusive, beijaram-se pela webcam.

Falta de afeto? Distanciamento das pessoas? Má ifluência gramatical?

Tudo é uma questão do uso que se faz das coisas.

Quantas vezes não voltei das festas de 15 anos e fui direto pro computador, para falar com minhas amigas no ICQ. Nossa, quantas madrugadas divertidas tal programa não me proporcionou?! Quantas declarações não foram feitas, através de blogs e fotologs, ainda que indiretas, para o autor não se comprometer?

Sem falar nas inúmeras pessoas que vão tentar a vida no exterior e conseguem matar as saudades do que ficou no país de origem de maneira rápida, participando até do amigo secreto no natal.

Discordo plenamente da idéia que a Internet afasta as pessoas, apesar de não concordar muito com a idéia de "encontro as ecuras"- prefiro conversar com meus conhecidos mesmo (ou os conhecidos dos meus conhecidos)- tenho certeza de que a Internet é um meio sensacional de aproximação das pessoas.

O mais engraçado, é que meu primeiro e-mail era anacrf@mtv.com.br e eu vivia falando o internetês, tão criticado na sexta-feira, com meus amigos, inclusive com aqueles que estavam viajando de férias, do outro lado do oceano!