segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Merecidos Parabéns!

Tenho boa memória...boa mesmo!
Chego a arriscar que é genética, minha irmã também tem.

Semana passada me despedi, pela primeira vez ao vivo pela última vez de um avô.
Era o único que ainda estava vivo, aos 91 anos.
Lúcido, saudável, vaidoso...dentro do possível, até o último dia que nos vimos, quatro dias antes dele descansar.

Quando acontecem coisas assim (infelizmente essa foi a quarta vez que tive essa sensação), resgatamos na memória tudo (ou quase) que vivemos com a pessoa... as manias, as conversas, os ensinamentos...

Tenho buscado tanto melhorar de vida, ser mais feliz. E nesses dias tenho visto que posso por em prática aquilo que meu avô mais sabia fazer: viver.

Lembro do exagero no sal, do whisky diário, da caipirinha coada com pouco açúcar, do pato com laranjas, cordeiro...
E minha avó lá, brigando, preocupada, com o coração, o fígado e todo o resto.
Ela se foi, 7 anos antes que ele.

Lembro da postura sempre alinhada, da etiqueta a mesa, do modo como falava "coquetel" (coqueteial), da habilidade para jogar cartas, do prazer em viajar, do gosto pela música, da cultura e do senso de humor.

Eu acredito que somos o conjunto de nossos avós...
Dera eu ter 1/4 de cada um deles que já se foi.
E hoje eu quero seguir em frente com a vitalidade que ele tinha...se não for pedir muito.

Obrigada Vô e feliz dia dos professores!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

EUREKA

Hoje eu acordei pensando nisso...

Digo que "homem bom" está em falta no mercado.
Dizem que sou exigente demais...
Será?

Será que é pedir muito que uma pessoa tenha maturidade, pense no futuro, faça planos e lute para ter uma vida feliz?
Que tenha interesse pelas coisas, que goste de tudo um pouco? Que veja televisão, assista filmes, vá ao teatro. Seja formado, trabalhe, tenha um carro e não se importe de pagar o jantar?

Pois é....
Colocando assim, parece muito. E isso justificaria a tese.
O mercado está escasso e eu sou exigente mesmo.

Agora, pense comigo.
As mulheres estavam habituadas a serem submissas, obedecerem as ordens do provedor da casa...tudo em suas vidas girava em torno do homem e dos filhos.
Um belo dia, um grupo delas decidiu queimar soutiens e pronto, mudaram o rumo da história, literalmente.

As mulheres saíram correndo para recuperar séculos de distância dos homens.
Trataram de se preocupar em serem interessantes intelectualmente.
Tornaram-se competitivas, passaram a se preocupar primeiro com elas mesmas...

E os homens?
Ah! Eles pararam no tempo....continuaram exatamente iguais. Com os mesmos objetivos e preocupações.

E eu nasci num mundo já assim.
Não me resta alternativa. Faço parte disso tudo.
Logo, se me preparo, se quero conquistar minhas metas, a única coisa que posso querer de alguém é que me ofereça no mínimo a mesma proporção que eu...

Por isso, chegou a hora dos homens arregaçarem as mangas!