sábado, 25 de junho de 2011

26

E assim começa um novo ciclo.

Com cantoria desafinada, inglês errado, alegria de sobra, vergonha de menos.
A sensação de não dever satisfação a ninguém, só à minha felicidade.

São 26 velas no bolo.
Um dois e seis sozinhas.
Foi só o primeiro do dia, porque eu sei que tem mais, sempre tem.

Nem sempre consigo me confortar no amor próprio...tem sido uma lição constante.

Sei que devo me orgulhar de ter enfrentado os problemas da infância, de não ter repetido de ano, de ter entrado na faculdade direto, de ter me formado.
Ter construído amizades, ter dito a verdade, ter aberto o coração...ter corrigido as besteiras, ter pedido desculpa, ter reconhecido.

Falta muito para ser 100%, aliás, acho que nunca chegarei lá e nem sei se quero.
Só sei que eu quero e MEREÇO ser feliz.
Hoje, amanhã e sempre.

Amém!

sábado, 18 de junho de 2011

The time is UP

Tive um dia dificil ontem.
Não consegui fazer todas as pendências do trabalho porque acabou a luz e eu tinha uma reunião em outro prédio.

A reunião terminou bem...porém sai com mais pendências e já passava das 18hs de sexta...ou seja, segunda-feira o dia promete.
Meu celular tem 27 chamadas não atendidas.

Uma grande decepção se conclui...não foi ontem que percebi, mas concluí.
Conclusão, essa é a palavra.
Mil telefonemas antes do transporte chegar.

Não vejo a hora de chegar no meu carro e começar o final de semana.
Minhas amigas me esperam no restaurante, para apreciarmos os pratos com sabor de vingança.

Perco a van. A próxima só depois de quarenta minutos.
Me desespero. O lugar é escuro, a bateria do meu celular está acabando.
Estou sozinha, como me sinto há tempos.

Chega outra funcionária também para esperar a van. Seu carro está em outro prédio, assim como o meu.
Dividimos a angústia da espera e o medo...do escuro, do assalto, da cidade.
Comemoramos a chegada da van.

São menos de 2km, mas a volta é grande.
Lembro do meu medo de dirigir que me impediu de ir até ali de carro, camuflado pela dificuldade de estacionamento na região.
Mais uma pendência que por minha culpa está ficando para depois há 6 anos.

A cada prédio/ parada, troca de pessoas.
Histórias pela metade...sorrisos inteiros...acabou a semana!

Chego, finalmente ao prédio em que trabalho.Só quero passar o crachá e pegar meu carro.
Encontro uma colega, me espanto...ela já deveria ter ido embora há tempos.
Ela fala- bateria do carro acabou embaixo do viaduto, largou o carro aberto, medo do assalto, andou mais de 2km. O marido deixou as crianças com a empregada e foi buscá-la para resolverem juntos o problema do carro...ele cansado, ela cansada e triste.
Espero ele chegar e vou.

Semanas dificeis...semestre dificil.
É hora de virar o jogo.
Sem vingança, sem mágoa...a ideia, aliás, é acabar com o sofrimento.

Vou em frente, com a melhor companhia que existe.

Eu.