segunda-feira, 6 de abril de 2015

De papel

Corremos.
E no caminho passamos por pessoas.

Paramos.
Numa sombra pra tomar uma água. E lá se começa uma conversa.

Decidimos ficar por ali. A conversa é boa.
E aqueles olhos tem ouvidos também. E conselhos, bons conselhos.

Precisamos correr de novo.
Mas a voz dos olhos nos pedem pra ficar.

E a gente fica.
Até o dia que os ouvidos dos olhos da voz escutam alguém chamar.
E vão.

Porque a gente vale a pena só enquanto cobre a lacuna de outra voz.

Nenhum comentário: