quinta-feira, 11 de junho de 2009

Seja como for...

Eles já se conheciam antes de se conhecer.
Sabiam de suas histórias através de um amigo em comum.
Foram apresentados pessoalmente, nessas peças que o destino prega.

Ela namorando, ele também.
Se identificavam pela história de vida, pelo senso de humor, pelo gosto musical.
Ela terminou o namoro, ele estava prestes...Nenhum dos dois por vontade própria.

Passaram a ser companheiros e confidentes fiéis.
As conversas duravam horas, falavam sobre tudo...desde os amores até as absurdas mudanças climáticas.
Estavam sempre juntos, em todos os lugares.
Riam e choravam ao mesmo tempo, faziam piadas que só eles entendiam, se apoiavam, discordavam, faziam planos e se davam conselhos...

Só ele entendia quando ela queria ver o sol nascer na praia e sem pensar duas vezes, iam cantando Lulu pela Imigrantes.
Só ela entendia quando ele queria aproveitar a noite que, por conta do trabalho dele no restaurante, começava às três da manhã.

Era difícil não confundir as coisas.
Ela confundiu...e acabou deixando ele confuso.
Não deu certo.

Não era amor...

Nem mais, nem menos...
Era amizade.
E assim será...

2 comentários:

Fernando disse...

é isso mesmo... e o bom é que agora dura pra sempre.

bjos

adorei o texto

Sereníssi*mah* disse...

o problema é que a gente vive confundindo as coisas e confundindo os homens, eles são simples, a gente é que complica.
Vem cá de onde você tira tanta inspiração?
Maravilhoso!

**Beijooos Aninha.