quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Os dois lados da moeda

Certa vez ouvi que a tendência é alcançar a média. Isso quer dizer que se você está no fundo do poço, em breve viverá momentos melhores...e obviamente, o inverso também ocorre.

Os Estados Unidos da América são conhecidos pelo poder que possuem. É a grande potência mundial, avançados tecnologicamente, com uma economia invejável...Parece que tudo acontece primeiro lá- ainda que levando a fama pelo árduo trabalho da China ou pelo glamour da França...

Até que a "América" também alcançou a média. E pior do que nunca ter tido, é ter e perder. Quando se trata de dinheiro e poder então, nem se fala...como dói!

Mas, devemos nos lembrar que a crise é passageira...ainda que dure alguns anos, ela passará. Ela não veio a toa, não surgiu do nada. Foram diversas atitudes tomadas de forma insensata que tiveram como consequência todo esse problema.

Portanto, se todos repensarem suas atitudes consumistas, reverem gastos desnecessários, aos poucos as coisas voltam ao lugar. Nesse momento, discernimento para estabelecer prioridades é fundamental.

O Brasil é um país que já nasceu com diferenças sociais, como a grande maioria das colônias. O problema é que o pessoal levou a sério e decidiu levar adiante a pirâmide das classes, deixando para resolver questões sociais depois.

Fome e violência talvez sejam os dois principais problemas a serem resolvidos por aqui. Ambos são consequências de uma série de fatores, portanto, para resolvê-los, seria preciso resolver todas as causas antes, o que não é tarefa fácil.

Nesse caso, também caímos na importância do discernimento ao estabelecer prioridades. O que resolver primeiro? Não sei, prefiro deixar na mão daqueles que escolheram como profissão governar cidades, estados e países. Me limito a ajudar quem posso, começando pelo meu auto-controle.

A crise parece ter atingido todas as classes sociais. De forma direta ou indireta, todos fomos afetados. E nessa hora, as prioridades são mais importantes do que nunca.

Antes de pedir ajuda ao governo ou demitir o seu operário, talvez fosse melhor vender seu jatinho. Acreditem, há quem prefira demitir um pai de família, que depende do seu salário para dar comida aos filhos, do que vender um jatinho ou abrir mão de um supérfulo qualquer.

Hoje recebi um e-mail que falava sobre os números que acabariam com a fome, em comparação ao investimento do governo norte-americano para que as montadoras de carros não falirem.

Real e interessante. Faz pensar a respeito, tanto faz que aqui estou eu, usando este espaço para falar sobre o assunto, sem entender quase nada de economia ou politica.

Mas o mais importante é lembrarmos que não podemos pensar só em um lado. A ajuda do governo norte-americano com as montadoras não serviram apenas para o dono da GM continuar vivo. Foi para evitar que o número de famintos no mundo aumente.

Cedo ou tarde as coisas se resolvem.
Cabe a nós apenas fazermos a nossa parte e acreditar que tudo ficará bem.

2 comentários:

Sereníssi*mah* disse...

ou sou cega, ou desligada. Ainda não vi a crise, o que não significa que ela não tenha atingido o Brasil, tá aí nos jornais...
bem, também não entendo quase nada de política e menos ainda de economia, então sinceramente, não tenho uma opinião sobre isso...
Enfim.

Aaah e quanto ao filme "O Curioso Caso de Benjamin Button", assistiu?

**Beijos saudosos!

Sereníssi*mah* disse...

P.S.: Comentei (tardiamente) alguns textos deste mês! Dá uma olhadela lá!

; )

P.S.²: Desculpa a ausência!
P.S.³: Quando puder, passe lá no Divã!!!